Se é impossível, há um laboratório para tornar possível
Kwame Ferreira decidiu juntar os amigos para "resolver problemas". Agora, tem uma empresa que tanto desenvolve tecnologia para empresas como a Google, como desenvolve produtos com impacto social.
Um coletivo que resolve os problemas de grandes empresas com inovação e tecnologia percebe que partilha a mesma visão de uma rede social altruísta. As duas decidem juntar-se e nasce um laboratório de problemas impossíveis tornados em soluções possíveis.
Esta é a história da Impossible Labs, que nasce da união da KwameCorp, fundada pelo português Kwame Ferreira, com a Impossible, a plataforma de economia social fundada pela atriz e modelo Lily Cole.
A história começa há cinco anos, quando Kwame Ferreira decide juntar amigos para criar a KwameCorp e “resolver problemas”. Os problemas variavam. Resolveram, por exemplo, o problema que a Google tinha em mostrar a navegação dentro de edifícios. Mas também se especializaram em sistemas operativos e criaram o Fairphone, um telemóvel ético, cujos metais vêm de minas que não têm crianças soldado e que é montado em fábricas que oferecem condições aos trabalhadores.
Do outro lado, está a Impossible, a rede social onde os utilizadores partilham desejos e alguém no mundo os satisfaz. “Percebemos que, juntamente com a Impossible, partilhamos uma visão de resolução de problemas através de produtos, pelo que decidimos juntar forças sob uma identidade comum”, explica Kwame Ferreira, citado em comunicado.
Juntas, as duas dão origem a uma empresa global de engenharia e inovação mundial, que tanto fornece soluções tecnológicas para gigantes como a Google, a Samsung, a Roche ou a Intel, como desenvolve produtos e serviços digitais, com impacto social positivo.
A Impossible Labs já conta com 70 profissionais espalhados por escritórios em Lisboa, Londres, São Francisco e Brisbane (Austrália) e, mais recentemente, está a desenvolver o projeto Nikabot, um chatbot (um software de conversação que simula um ser humano) de produtividade empresarial. Agora, quer “atrair e manter talentos”: designers, engenheiros, criativos, web developers e problem solvers.
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