CGTP admite greve geral dos setores público e privado
A secretária-geral da CGTP diz que uma paralisação conjunta depende "da evolução da situação e das respostas que forem dadas" pelo Governo e empresas.
A secretária-geral da CGTP admite a realização de uma greve geral conjunta do setor público e privado. “Não vou antecipar aquilo que não está discutido. Depende da evolução da situação e das respostas que forem dadas”, respondeu Isabel Camarinha em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
“O Governo e esta maioria absoluta do partido socialista tem de ouvir os trabalhadores. Tem de ver o descontentamento e a situação que está a ser vivida pela esmagadora maioria dos trabalhadores do país. Esta dificuldade crescente de fazerem face às necessidades, e em alguns casos às mais básicas. O Governo, que tem maioria absoluta, mas as empresas também”, afirmou a secretária-geral da CGTP.
A última greve geral a juntar público e privado foi em 2013, durante a aplicação do programa de ajustamento da troika.
“O Governo aprovou o Orçamento do Estado, que não garante de facto aquilo que consideramos que era necessário. As propostas de alteração à legislação laboral também não incluem as matérias que para a CGTP são essenciais para alterar o modelo que temos”, afirmou também Isabel Camarinha.
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