Direto Portugal paga “muito brevemente” primeiros 100 milhões à Ucrânia, diz António Costa
EUA e Europa querem transportar por comboio 20 milhões de toneladas de cereais, que estão bloqueados na Ucrânia. Portugal já atribuiu mais de 42 mil proteções temporárias a refugiados da guerra.
O primeiro-ministro anunciou esta terça-feira, à margem de um reunião com alguns países da NATO em Haia, que os primeiros 100 milhões de euros – de um apoio financeiro de de 250 milhões – serão pagos “muito brevemente” à Ucrânia. O apoio foi anunciado durante a visita de António Costa a Kiev, em maio, em que adiantou a ajuda de Portugal ao esforço de reconstrução de escolas e de jardins de infância ucranianos ou, em alternativa, o “patrocínio” para a reconstrução de uma zona específica do território a indicar pelas autoridades de Kiev.
Joe Biden anunciou um plano para transportar por comboio milhares de toneladas de cereais que não podem passar pelo mar Negro devido à invasão russa. Como a Ucrânia tem uma bitola diferente dos países europeus, vão ser construídos “silos temporários” na fronteira com a Polónia, onde serão armazenados os cereais para serem exportados para o resto da Europa e para o mundo.
Do terreno chegam novos desabafos das autoridades ucranianas. Zelensky pediu mais rapidez no envio de armas, calculando que “os russos têm dez a cem vezes mais” equipamento militar. “Das armas que precisamos, recebemos cerca de 10%”, corroborou a vice-ministra da Defesa, Anna Maliar, notando que “sem a ajuda dos parceiros ocidentais, a Ucrânia não será capaz de vencer”.
Enquanto em Portugal já foram atribuídas até esta terça-feira mais de 42 mil proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra (e comunicada ao Ministério Público a situação de 731 crianças que chegaram sem os pais), na Alemanha é notícia um empréstimo público até 10 mil milhões de euros para resgatar a antiga subsidiária da Gazprom no país, que passou a ser controlada pelo regulador germânico em abril.
Acompanhe aqui os desenvolvimentos da guerra na Europa.
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