Consultora de TI suíça investe mais de 1,5 milhões em talento português. Quer duplicar equipa até final do ano

Com 30 colaboradores em Portugal, a Zühlke pretende alcançar 60 elementos até final do ano. Durante os próximos cinco anos, a consultora suíça planeia investir mais de 1,5 milhões no mercado nacional.

A Zühlke está apostada em fazer crescer a operação em Portugal e, até ao final do ano, quer duplicar de 30 para 60 o número de colaboradores do hub da consultora suíça de tecnologias da informação (TI) no Porto. Durante os próximos cinco anos, a tecnológica planeia investir mais de 1,5 milhões no mercado português.

“Queremos, até final de 2022, duplicar a nossa equipa com perfis diversificados e essenciais a toda a cadeia de engenharia de software, reforçando o papel central que o hub de Portugal representa para as nossas soluções a nível mundial”, adianta Mariana Salvaterra, general manager da Zühlke em Portugal.

Desde o ano passado, Portugal juntou-se à rede de centros de engenharia da Zühlke, na Sérvia e na Bulgária, e ainda aos 15 escritórios da consultora de TI em sete outros países na Europa e Ásia. No Porto, onde está localizado o terceiro centro tecnológico da empresa, cresce agora uma equipa multicultural que se interliga com especialistas noutros hubs da Zühlke.

O foco está na contratação de especialistas sénior, com experiência na sua área e que contribuam para elevar o potencial das soluções que a empresa desenvolve. Neste momento, as posições em aberto são para a área de embedded systems e engenharia de software, com foco em especialistas com experiência em Java e .NET, React e Angular.

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“Além destas, temos sempre as portas abertas para todos os especialistas que queiram vir acelerar a sua carreira com uma empresa com o know-how que a Zühlke tem. Continuamos a acompanhar as tendências nos setores em que atuamos para garantir que criamos as respostas mais inovadoras em linha com as necessidades dos clientes”, salienta Mariana Salvaterra.

A equipa no Porto é composta por cerca de 30 especialistas, sendo que, além de colaboradores portugueses, 25% são profissionais estrangeiros. “Temos alguns elementos da equipa que vieram do estrangeiro para se juntar a nós e transformar a tecnologia mundial. Aliás, a realocação de talento é algo que apoiamos sempre que necessário e estamos presentes em todo o processo para facilitar a vinda de especialistas para o nosso centro”, explica a responsável.

Mariana Salvaterra é a general manager da Zühlke em Portugal

Durante os próximos cinco anos, a tecnológica admite um investimento de mais de 1,5 milhões de euros no mercado português. O foco está na contratação de novo talento e na criação de parcerias de relevo para dinamizar a Zühlke entre candidatos junior e senior.

“Ao mesmo tempo, apostamos em pacotes salariais e de benefícios que vão ao encontro das necessidades específicas de cada colaborador, melhorando o seu work-life balance. A formação é ainda uma área prioritário para investimento, de forma a prepararmos a equipa para responder aos desafios do mercado e a potenciarmos a evolução dos nossos especialistas. Entretanto, também está em curso o processo para melhorarmos as instalações onde a equipa trabalha, de forma a acolher o crescimento que ambicionamos para o Porto”, detalha Mariana Salvaterra.

No pacote de benefícios estão ainda incluídas opções de trabalho mais flexíveis, com regime híbrido e gestão de horários em banco de horas; processos de feedback com maior frequência; e planos de carreira alinhados com perspetivas de evolução na empresa. “Olhamos sempre para o caso específico de cada colaborador, dos benefícios que mais valoriza e o que procura para o seu percurso, podendo ajustar de forma flexível a sua carga laboral até 80%, ou quatro dias por semana”, destaca.

Cidade Invicta: acesso “privilegiado” a talento e ecossistema “fervilhante”

A aposta pela cidade Invicta surgiu, sobretudo, devido ao acesso a talento e ao próprio ecossistema promissor. “A cidade responde de forma muito positiva a fatores decisivos para a nossa atividade, onde se destaca o acesso privilegiado a talento, que conclui estudos em academias especializadas e universidades de rigor. Ao mesmo tempo, a abertura de hubs por parte de outras gigantes tecnológicas tem vindo a transformar a cidade Invicta num ecossistema fervilhante que reforça o espírito de inovação ideal para fazer arrancar o negócio em Portugal”, justifica a general manager da Zühlke em Portugal.

A partir deste centro desenvolvem-se projetos para clientes no estrangeiro, portanto o trabalho desenvolvido em terras lusas tem um importante impacto a nível global. “A expectativa é tornar este centro um contact point de relevância para desenvolver negócios para todo o mundo.”

Por isso, em Portugal, neste momento, a missão é consolidar o escritório e a equipa no Porto: “Queremos criar um centro de relevância e com posicionamento estratégico para a evolução da Zühlke em Portugal e do grupo, por isso a prioridade é fazer crescer este hub”. Ainda assim, e em linha com a expansão internacional e os objetivos de crescimento do grupo, “teremos em mira alargar o recrutamento a outras zonas do país”.

A Zühlke nasceu em 1968 e, neste momento, as equipas já somam mais de 1.600 especialistas em áreas diversas.

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