3, 6 ou 12 meses: Qual é a Euribor favorita dos portugueses?

Spread médio dos novos créditos para a compra de casa baixou para 1,14 pontos percentuais em 2021; a média para todos os contratos fixou-se em 1,21 pontos percentuais.

Na hora de pedir um empréstimo para comprar casa, os bancos negoceiam com os consumidores qual a margem de lucro (spread) que vai cobrar para o contrato. Como em 2021 grande parte dos novos contratos (84,9%) foi com taxa variável, ganha importância se o indexante (Euribor) tem prazos de três, seis ou de 12 meses.

No último ano, a maioria dos novos empréstimos (66,3%) foi associado à Euribor a 12 meses, representando 69,7% do montante concedido. Em 2021, a taxa interbancária europeia ainda esteve em terreno negativo.

A Euribor a seis meses ganhou peso no mercado de crédito e serviu como indexante para 32,5% dos novos contratos – o que compara com os 25,3% de 2021. O montante de concessão de crédito com este indexante foi de 29,4%, mais quatro pontos percentuais do que em 2020.

A Euribor a três meses apenas representou 0,2% dos novos empréstimos, com 0,1% da importância atribuída pelos bancos.

O cenário muda quando olhamos para todos os contratos de empréstimo à habitação. Aí, a Euribor a seis meses fica no primeiro lugar, com 40,5% dos contratos, seguindo-se a Euribor a três meses (30%) e a Euribor a 12 meses (28,1%).

No saldo em dívida dos créditos, a Euribor a 12 meses fica com a principal ‘fatia’ (40,4%), deixando a Euribor a três meses com 29,5% e a Euribor a seis meses com 29,1%.

O spread médio dos novos créditos para a compra de casa baixou de 1,19 para 1,14 pontos percentuais em 2021.

A maioria dos contratos celebrados a taxa variável em 2021 (60,1%) continuou a ter spreads entre 1 e 1,5 pontos percentuais, embora estes spreads tenham voltado a perder importância face ao ano anterior (65%). Por outro lado, o peso dos spreads entre os 0,5 e 1 pontos percentuais passou de 24,4% para 32,6%. O peso dos spreads entre 1,5 e 2 pontos percentuais transitou de 8,5% em 2020, para 5,4% em 2021.

Fonte: Banco de Portugal

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