Subir os juros em 50 pontos base pode representar mais um golpe na credibilidade do BCE e pressionar a economia. Mas a janela para combater a inflação está a fechar-se e os dilemas são muitos.
Os bancos centrais estão numa corrida desenfreada a subir as taxas de juro em 2022, tentando “apagar o fogo” da inflação depois de terem mostrado complacência face a uma escalada dos preços que teve início no ano passado. Dobrado o meio do ano, a
inflação teima em não descolar de máximos de várias décadas e a economia global acentua os sinais de travagem do crescimentoque podem resultar numa recessão. Se a margem de manobra das mais de 60 autoridades monetárias que já subiram os juros este ano parece estreita, a tarefa que o Banco Central Europeu tem agora pela frente afigura-se ainda
mais complicada, repleta de dilemas, incertezas e escolhas difíceis. Precisamente 12 meses depois da inflação na Zona Euro ter superado a meta dos 2%, a instituição liderada por Christine Lagarde vai esta
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