Guterres critica “lucros imorais” das petrolíferas

O líder da ONU criticou os lucros recorde imorais das petrolíferas, conseguidos à custa “das pessoas e comunidades mais pobres” enquanto prejudicam em simultâneo o ambiente.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que era “imoral” que as empresas associadas ao petróleo e gás natural estejam a obter lucros recordes com a atual crise energética gerada pela guerra na Ucrânia, avançou a Bloomberg (acesso condicionado).

“É imoral que as empresas de petróleo e gás obtenham lucros recordes com esta crise energética, à custa das pessoas e comunidades mais pobres, e com um peso enorme para o clima”, acusou o líder da ONU que apelou ainda à imposição de impostos sobre os lucros excessivos.

Segundo avança o secretário-geral, o conjunto das maiores empresas do setor energético registaram lucros, no primeiro trimestre do ano, que ascendem a “perto de 100 mil milhões de dólares”. Neste sentido, António Guterres apelou à tributação destes “lucros excessivos” e ao uso do valor arrecadado para “apoiar as pessoas mais vulneráveis nestes tempos difíceis”.

O líder da ONU reiterou também o seu apelo para um fim da guerra na Ucrânia através do diálogo, cujo conflito considera estar na origem não só do sofrimento naquele país, mas também de uma “tripla crise mundial de acesso a alimentos, energia e recursos financeiros”.

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