Trabalho remoto no Spotify dá frutos. Rotatividade reduz e diversidade aumenta

Mais um de um ano depois, a plataforma de streaming conseguiu reduzir a taxa de rotatividade dos colaboradores e, ao mesmo tempo, fomentar a diversidade na equipa.

Mais um de um ano depois de anunciar o seu novo modelo de trabalho, “Work From Anywhere”, o Spotify está a recolher os frutos da nova política de organização.Desde fevereiro, a plataforma de streaming conseguiu reduzir a taxa de rotatividade dos colaboradores, comparando com os níveis registados no período pré-pandemia, e, ao mesmo tempo, aumentar a diversidade.

“A política permite aos funcionários determinar com que frequência querem trabalhar a partir do escritório e a partir de onde querem trabalham, desde que a empresa tenha operação nesse local. O serviço de streaming de áudio também mudou a forma como fixa as faixas salariais, calibrando-as por país, em vez de por cidade ou região. Um benefício certamente apreciado pelos empregados, cerca de 6% mudaram-se após a instauração da política”, detalha a Fortune (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Além de um turnouver mais baixo — apesar de não serem revelados valores –, a empresa tem, agora, representação para além de Nova Iorque e Califórnia. Há profissionais a trabalharem a partir de 42 estados dos Estados Unidos da América (EUA) e até a partir da Europa, nomeadamente da Alemanha, Espanha e Holanda.

Com isto, os próprios objetivos de Diversity, Equity & Inclusion (DEI) foram acelerados, com cerca de metade das novas contratações serem profissionais residentes fora dos principais centros do Spotify, Nova Iorque e Los Angeles.

Os conflitos ou atritos na companhia reduziram na ordem dos 15% no segundo trimestre de 2022, em comparação com o mesmo trimestre de 2019, refere ainda a publicação norte-americana. A plataforma acredita que estas evoluções resultam do atual modelo de trabalho.

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