Trabalhadores da Apple dizem “não” ao regresso ao escritório e lançam petição
"A Apple deve encorajar, não proibir, trabalho flexível para construir uma empresa mais diversa e com sucesso onde nos nos podemos sentir confortáveis a 'pensar diferente' em conjunto", dizem.
Trabalhadores da Apple lançaram uma petição contra o regresso ao escritório previsto para 5 de setembro, considerando que pode afetar o bem-estar dos colaboradores. A petição foi lançada pela Apple Together, que se apresenta como um sindicato solidário formado por trabalhadores da tecnológica em todo o mundo. Menos de 300 trabalhadores assinaram a petição até ao momento.
Depois de vários falsos arranques, Tim Cook agendou o regresso ao escritório para os trabalhadores da Apple para 5 de setembro, Dia do Trabalhador, nos Estados Unidos. A decisão de, a partir de setembro, os colaboradores terem de ir ao escritório três vezes por semana não agradou a todos.
Apple Together, que se apresenta com um sindicato solidário composto por trabalhadores da tecnológica de todo o mundo, lançou mesmo uma petição e no Twitter – plataforma onde tem mais de 10 mil seguidores– está a incentivar os colaboradores da companhia a aderir.
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“Nos últimos mais de dois de anos, os trabalhadores da Apple têm desempenhado um trabalho excecional, flexível, tanto dentro como fora do ambiente tradicional de escritório. Contudo, a liderança da Apple anunciou recentemente o regresso geral ao escritório a partir de 5 de setembro. Este regresso obrigatório da liderança senior não tem em consideração as exigências únicas de cada função nem a diversidade dos indivíduos”, pode ler-se. (conteúdo em inglês, acesso não condicionado)
Quem pede um modelo de trabalho mais flexível pode ter razões válidas para o fazer – prestar cuidados à família, questões financeiras ou “simplesmente ser mais feliz e produtivo”.
“Acreditamos que a Apple deve encorajar, não proibir, trabalho flexível para construir uma companhia mais diversa e com sucesso onde nos podemos sentir confortáveis a ‘pensar diferente’ em conjunto“, dizem ainda.
Pedem por isso, que os colaboradores possam, juntamente com os seus gestores diretos, definir o melhor modelo flexível que sirva os interesses dos trabalhadores e empresa; e que esse acordo não exija complexos processos de aprovação ou que seja necessário facultar informação privada.
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