PSI com pior ciclo de quedas desde 2019

Praça de Lisboa foi a que menos desceu entre as principais congéneres europeias. Mercados receiam abrandamento da economia mundial.

Há oito sessões que o PSI só sabe cair. A principal praça portuguesa desceu 0,56% e terminou a negociação desta quinta-feira com 5.961,93 pontos.

O desempenho do PSI desta quinta-feira igualou o pior ciclo de quedas em mais de três anos: é preciso voltar ao período entre 29 de abril e 9 de maio de 2019 para encontrar o principal índice português a cair tantas vezes consecutivas.

A contribuir para o ciclo de quedas estão os receios de abrandamento da economia mundial por conta da subida das taxas de juro por parte dos bancos centrais. A queda da atividade industrial na China, segunda maior economia do mundo, veio agravar o cenário.

PSI cai há oito sessões

Cinco das 15 cotadas do PSI fecharam a sessão em terreno positivo; as restantes 10 perderam valor nesta quinta-feira.

A Altri foi a ação que mais valor perdeu hoje: caiu 1,87%, para 5,525 euros. O BCP cedeu 1,65% (14,28 cêntimos); a Greenvolt perdeu 1,35% (9,51 euros); a Galp Energia recuou 1,3% (10,655 euros), em dia de descida da cotação do petróleo.

Nota ainda para a travagem de 0,67% da Mota-Engil (1,192 euros), apesar de ter registado lucros de 12 milhões e anunciado um volume de negócios e uma carteira de encomendas recorde no primeiro semestre do ano.

A maior valorização ficou por conta da Semapa, que somou 3,57%, para 14,50 euros. Também em terreno positivo, nota para a subida de 1,2% da Sonae e da NOS, para 1,015 euros e 3,714 euros, respetivamente.

A EDP também fechou a sessão a somar 0,06%, para 4,765 euros.

O dia também foi negativo para as principais praças europeias: o britânico FTSE cedeu 1,88% (7.147,03 pontos); o francês CAC 40 perdeu 1,74% (6.018,70 pontos); o italiano MIB caiu 1,12% (21.317,34 pontos); o espanhol IBEX desceu 0,83% (7.820,5 pontos).

O índice Stoxx 600, com as 600 maiores cotadas europeias, derrapou 1,85%, para 407,25 pontos.

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