Perda das pensões no futuro? Medina atira solução para 2024
Sobre a possibilidade de perda de valor das pensões depois de 2023, o ministro das Finanças remeteu solução para 2024. Aumentos na Função Pública não dependem apenas da inflação.
É a medida mais polémica do pacote do Governo para ajudar as famílias: os reformados vão ter um aumento extraordinário correspondente a meio mês de pensão em outubro e receberão a outra metade do aumento em 2023. Mas a situação poderá gerar perdas a partir do valor base de cálculo da reforma em 2024. Em resposta, o ministro das Finanças atira a solução para depois de 2023.
“No ano de 2024, os pensionistas serão aumentados. No ano de 2024 nós estaremos aqui a conversar sobre o ano de 2024″, respondeu Fernando Medina nesta terça-feira em entrevista na RTP1.
O ministro das Finanças alega que “o princípio do Governo é sempre o mesmo: nós nunca poderemos dar aquilo que não tenhamos a certeza que não vamos manter. Porque é de má memória o tempo em que se prometeram e se deram coisas que depois foram retiradas”.
Sobre as pensões em 2023, o ministro voltou a defender que entre o aumento extraordinário de outubro e a subida de 2023, os rendimentos para os pensionistas serão os mesmos.
Também questionado sobre os aumentos para a Função Pública em 2023, Fernando Medina remeteu a apresentação da proposta para as negociações com os sindicatos. No entanto, o ministro não se comprometeu com uma subida salarial ao nível do aumento da taxa de inflação.
“A evolução dos salários tem em conta a dimensão da inflação, da produtividade e a ganhos adicionais da produtividade. Não é só a componente da inflação”, indicou o ministro.
Fernando Medina admitiu ainda que, afinal, está aberta a posição de consultor para as políticas públicas, cargo que seria ocupado por Sérgio Figueiredo, ex-diretor de Informação da TVI. “Mantém-se a necessidade no ministério” e a nomeação para o cargo dependerá de “quando se encontrar a pessoa com o currículo necessário”, rematou o ministro das Finanças.
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