Salgado e ex-gestores vão pagar coimas de 7,8 milhões
Desfecho acontece depois de o Tribunal Constitucional ter rejeitado no final de agosto os últimos recursos dos arguidos, transitando agora em julgado a sentença de fevereiro.
Ricardo Salgado, dois ex-administradores do Banco Espírito Santo (BES) e um antigo quadro da Espírito Santo Financial Group (ESFG) vão mesmo ter de pagar os 7,8 milhões de euros a que foram condenados no âmbito da impugnação do processo de contraordenação do Banco de Portugal (BdP) e cuja sentença foi definida pelo Tribunal da Relação em fevereiro deste ano, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).
Este desfecho acontece depois de o Tribunal Constitucional ter rejeitado no final de agosto os últimos recursos dos arguidos, transitando agora em julgado a sentença de fevereiro. Em causa está a decisão final sobre a impugnação interposta pelos ex-responsáveis do universo Espírito Santo às coimas aplicadas pelo BdP em junho de 2019 no caso BESA e setembro de 2020 no caso Eurofin.
A decisão do Tribunal Constitucional dita que Ricardo Salgado terá de liquidar uma coima de quatro milhões de euros, enquanto Amílcar Morais Pires, ex-administrador financeiro, terá de pagar os 3,5 milhões a que foi condenado. A Rui Silveira, antigo administrador com o pelouro jurídico, cabe o pagamento de 120 mil euros e a Gherardo Petracchini, antigo administrador da ESFG, uma parcela de 150 mil euros.
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