Tribunal de Contas português vai ser auditor externo do laboratório de partículas CERN
Instituição portuguesa foi a escolhida num concurso público internacional dirigido aos Tribunais de Contas dos vários Estados-membros. Vai ser auditor externo do CERN entre 2023 e 2025.
O Tribunal de Contas (TdC) português foi o escolhido para ser o auditor externo do laboratório de física de partículas CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear), em Genebra, na Suíça. A instituição portuguesa vai cumprir um mandato de três anos, que arranca a 1 de janeiro de 2023 e se prolonga até 2025.
“A candidatura portuguesa foi entregue há mais de um ano, na sequência de um concurso público internacional dirigido aos Tribunais de Contas dos vários Estados Membros e acabou por ser a escolhida no final do mês de setembro”, adianta o TdC, em comunicado.
A equipa do Tribunal de Contas que vai trabalhar com o CERN, conhecido por ter o maior e mais potente acelerador de partículas do mundo, ao longo do triénio 2023-2025 inclui seis pessoas coordenadas por uma Juíza Conselheira, adiantam.
“Esta não é a primeira vez que o Tribunal de Contas é auditor externo” de organizações internacionais, recorda o órgão, entre os quais a ESA (Agência Espacial Europeia), ESO (Organização Europeia para a Observação Astronómica do Hemisfério Sul), IUE (Instituto Universitário Europeu), EUMETSAT (Organização Europeia de Satélites Meteorológicos), EUROCONTROL (Organização Europeia de Navegação Aérea), EMBL (Organização Europeia de
Biologia Molecular), CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e Organização Ibérica de Nanotecnologia.
O CERN junta-se agora a esta lista, desenvolvendo um trabalho que se aplica em áreas como a energia, tecnologias de informação e comunicação, saúde e engenharia. A organização dedicada à investigação nuclear abrange 23 Estados-membros e outros estados associados.
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