Euribor com novos máximos a seis e 12 meses, mas taxa recua a três meses
Taxas que servem de indexante nos contratos de crédito à habitação voltaram a subir a seis e a 12 meses, mas prazo a três meses inverte a tendência das últimas sessões.
As taxas Euribor desceram esta terça-feira a três meses e subiram a seis e a 12 meses para novos máximos, desde, respetivamente, fevereiro e janeiro de 2009.
- A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, avançou esta terça-feira, para 2,038%, mais 0,006 pontos e um novo máximo desde fevereiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 0,837% em agosto para 1,596% em setembro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
- No prazo de 12 meses, a Euribor também avançou esta terça-feira, ao ser fixada em 2,698%, mais 0,019 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 1,249% em agosto para 2,233% em setembro.
- Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, inverteu esta terça-feira a tendência das últimas sessões, ao ser fixada em 1,456%, menos 0,002 pontos do que na segunda-feira e contra o atual máximo desde dezembro de 2011, de 1,458%, verificado em 17 de outubro. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 0,395% em agosto para 1,011% em setembro.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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