Governo vai pagar mais a unidades de cuidados continuados integrados

Atualização de preços das unidades de cuidados continuados integrados reflete "impacto do aumento de custos nas instituições" e tem como objetivo "contribuir para a sustentabilidade do setor".

O Governo decidiu atualizar as tabelas de preço para as unidades integradas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), com efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2022. Estas unidades vão assim receber um “reforço extraordinário do financiamento por parte do Estado” este ano, sendo que as tabelas ficam também já atualizadas para o próximo ano.

“Através de uma portaria do Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e Segurança Social e Ministério das Finanças, que será publicada ainda esta semana, o Governo fixa novos valores de remuneração dos internamentos de utentes encaminhados para a RNCCI, com efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2022, reconhecendo o impacto do aumento de custos nas instituições e tendo como objetivo contribuir para a sustentabilidade do setor”, anunciou o Ministério, em comunicado enviado este domingo.

O Governo decidiu também avançar com um “aumento extraordinário dos preços aplicáveis às unidades de média duração e reabilitação (UMDR) e às unidades de longa duração e manutenção (ULDM), ajustando os preços aos custos de funcionamento destas respostas”. “Em termos globais, a atualização do preço corresponde a um aumento de 5,5% e 15,3%, respetivamente, vigorando até ao final de 2023″, adiantam.

O Ministério da Saúde indica ainda que vai alargar o suplemento de 25 euros na diária de internamento “sempre que os utentes tenham diagnóstico de úlcera de pressão, maioritariamente acamados, passando a aplicar-se este pagamento adicional, até aqui para doentes transferidos dos hospitais, a utentes que já eram seguidos para esse efeito pelas equipas dos cuidados primários”.

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