EUA e Europa podem acabar com dependência de baterias chinesas até 2030
A Europa e os Estados Unidos podem reduzir a sua dependência da China no que toca ao fabrico de baterias para veículos elétricos se investirem mais de 160 mil milhões de dólares.
A Europa e os Estados Unidos podem reduzir a sua dependência da China no que toca ao fabrico de baterias para veículos elétricos se investirem mais de 160 mil milhões de dólares (cerca de 155,8 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual), de acordo com um relatório do Goldman Sachs, citado pelo Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).
Os analistas do banco de investimento norte-americano acreditam que a procura por baterias pode ser satisfeita nos próximos três a cinco anos sem necessidade de recorrer ao mercado asiático, em larga medida através de investimentos nos EUA pelas empresas sul-coreanas LG e SK Hynix.
Para conseguirem obter uma cadeia de fornecimento autossuficiente, os países que competem com a China precisariam de gastar cerca de 78,2 mil milhões de dólares em baterias (76,1 milhões de euros) 60,4 mil milhões de dólares em componentes (58,8 mil milhões de euros), 13,5 mil milhões de dólares em mineração de lítio, níquel e cobalto (13,1 mil milhões de euros) e 12,1 mil milhões de dólares a refinar esses materiais (cerca de 11,8 mil milhões de euros), segundo os cálculos dos analistas. Contas feitas, trata-se de um investimento superior a dez mil milhões de dólares.
De acordo com o Financial Times, o Goldman Sachs estima que com este investimento a participação de empresas coreanas no fabrico de baterias aumentaria de 11% em 2021 para 55% dentro de três anos.
Os analistas apontam ainda que o domínio chinês pode ser combatido através de políticas protecionistas dos EUA e da Europa, bem como através de baterias químicas alternativas que exigem menos minerais provenientes da China.
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