Custos de construção desaceleram em outubro

Índice de Preços da Construção subiu 12,5% em outubro, mas ritmo desacelerou. Foram registadas desacelerações no aumento dos preços dos materiais e no custo da mão-de-obra.

Os custos de construção de habitação nova voltaram a subir em outubro, mas há sinais de que a pressão pode estar a aliviar. Não só o ritmo da subida se aligeirou face a setembro, como foram registadas desacelerações no aumento dos preços dos materiais e no custo da mão-de-obra.

O Índice de Custos de Construção de Habitação Nova, medido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), subiu 12,5% em outubro face a outubro de 2021. É, todavia, uma taxa de crescimento inferior em 0,8 pontos percentuais (p.p.) à observada no passado mês de setembro, mostram os dados.

A contribuir para o alívio nos custos estiveram as componentes dos materiais e da mão-de-obra. Os preços dos materiais subiram 17,2% face a 2021, mas desaceleraram 1,3 pontos percentuais face a setembro. Já o custo do trabalho aumentou 5,9%, uma taxa inferior em 0,2 pontos percentuais.

O custo dos materiais contribuiu com 10 p.p. para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN (10,8 p.p. em setembro) e a componente mão-de-obra manteve a sua contribuição de 2,5 p.p., tal como no mês anterior, refere o INE.

Entre os materiais que mais influenciaram esta variação estão os produtos cerâmicos, com crescimentos homólogos dos preços de cerca de 70%. O cimento, o betão pronto, o gasóleo, as madeiras e derivados de madeira, as obras de carpintaria, os mármores e produtos de mármore, os aglomerados e ladrilhos de cortiça e o consumo de produtos energéticos apresentaram crescimentos homólogos superiores a 20%.

(Notícia atualizada às 11h33 com mais informação)

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