Wall Street continua a derrapar
Na segunda sessão desta semana, a bolsa de Nova Iorque continua na senda das quedas da semana anterior. Petróleo, pelo contrário, está a subir, com o corte na produção na Líbia.
No dia em que o Presidente Donald Trump assina vários decretos que revogam ou alteram as medidas de proteção ambiental adotadas pelo seu antecessor, a bolsa de Nova Iorque abriu a descer. Com as dúvidas quanto à capacidade de Trump levar adiante as várias propostas feitas na campanha eleitoral, os investidores mantêm-se avessos a grandes apostas na bolsa. Nem o petróleo, que está a valorizar, está a puxar pelos índices.
O West Texas Intermediate (WTI) a subir mais de 1% para os 48,21 dólares e o Brent, em Londres, a crescer quase 1% para os 51,25 dólares por barril. Isto depois da Líbia, país-membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter travado a conduta que operava numa das suas maiores jazidas de petróleo (Bloomberg / conteúdo em inglês). A Líbia é o país do continente africano com as maiores reservas petrolíferas. O corte na conduta leva a uma redução da produção de cerca de 20%.
Entre os índices norte-americanos, a descida mais significativa é a do S&P 500, de 0,11% para os 2.339,06 pontos. O Dow Jones segue-se com uma margem muito pequena, a descer 0,10% para os 20.529,87 pontos, com a valorização do WTI devido ao corte na produção líbia ainda sem se refletir nas energéticas norte-americanas. Menor é a desvalorização do índice Nasdaq, que desce 0,06% para os 5.836,69 pontos.
Hoje a presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Janet Yellen, volta a discursar. Desta vez o tema é o desenvolvimento do nível da mão-de-obra no país. Os seus colegas no Banco Central dos Estados Unidos — Ester George, Robert Kaplan e Jerome Powell — também falam esta terça-feira, depois de Yellen, sendo que os investidores vão estar atentos a qualquer indicação sobre o ritmo de subida dos juros nos EUA.
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