“Temos de ser cautelosos nos acordos que são feitos com sindicatos” da TAP, diz ministro
Pedro Nuno Santos diz ainda que "há intenção da parte do Governo em abrir o capital da TAP" e que isso "já foi sinalizado ao mercado". Resultado operacional subiu 200%.
Pedro Nuno Santos afirma que a “TAP está a recuperar mais rápido do que os seus concorrentes”, depois de um aumento de 200% dos resultados operacionais da TAP entre janeiro e setembro, comparando com o mesmo período de 2019. Contudo, alertou que é preciso ser “cauteloso” nos acordos que são feitos com os sindicatos e avançou que o Governo já comunicou “ao mercado” a vontade de “abrir o capital” da companhia aérea.
“A TAP está a recuperar mais rápido do que os seus concorrentes”, nomeadamente do que a Aegean Airlines, KLM e Lufthansa, disse, notando que os resultados operacionais cresceram 200% nos primeiros nove meses do ano face a 2019, enquanto a concorrência assistiu a uma quebra desse indicador.
Questionado sobre os recentes desentendimentos entre a administração da TAP e os tripulantes de cabina, que levou já a uma greve de dois dias, o ministro referiu ser “compreensível” que os trabalhadores “tentem melhor” face a “cortes muito severos na sua remuneração”. “E nós [Governo] devemos aproximar as posições da administração e dos sindicatos”.
Contudo, sublinhou que é preciso ser “cauteloso” nos acordos que são feitos com os sindicatos, uma vez que “a TAP não pode ficar numa situação de desequilíbrio do ponto de vista económico porque ainda não dá lucro”.
Pedro Nuno Santos notou, assim, que “a administração [da TAP] está a fazer um trabalho muito difícil” e que “os diálogos vão continuar a existir”, havendo já reuniões marcadas.
Sobre a venda da posição do Estado na TAP, Pedro Nuno Santos diz que ainda não há conversações com nenhum potencial interessado, mas que “há intenção da parte do Governo em abrir o capital da TAP” e que “isso já foi sinalizado ao mercado”. O ministro afirmou ainda que “a partir de 2025” a TAP “estará em condições de começar a devolver o dinheiro” ao Estado português.
(Notícia atualizada às 12h08 com mais informação)
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