Bem-estar em Portugal caiu o ano passado e há menos qualidade de vida
Índices de bem-estar caiu pelo segundo ano consecutivo, apesar da melhoria das condições materiais de vida. Perspetiva de qualidade de vida caiu pela quarta vez seguida.
O índice de bem-estar em Portugal caiu em 2021 face a 2020. O indicador desceu 0,1 pontos percentuais no último ano, para 45,7 pontos, segundo dados publicados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Para a descida do bem-estar contribuiu a diminuição da perspetiva de qualidade de vida, para 46 pontos, face aos 46,3 pontos registados em 2020. Desde o pico de 2017 (47 pontos), esta foi a quarta quebra consecutiva desde iindicador. Em sentido inverso, a perspetiva das condições materiais de vida recuperou para 45,1 pontos, mais 0,3 do que em 2020. Ainda assim, este índice ainda está longe dos 48,3 pontos registados em 2019, o ano anterior à pandemia de Covid-19.
A diminuição do índice de qualidade de vida deveu-se, sobretudo, às perdas nos domínios da saúde, no balanço vida-trabalho, da participação cívica e governação e do ambiente. Ainda assim, houve espaço para melhorias nas áreas da educação, conhecimento e competências, relações sociais e bem-estar subjetivo e na segurança pessoal.
A recuperação das condições materiais de vida foi possível graças à melhoria do bem-estar económico e à diminuição da vulnerabilidade económica. Por outro lado, piorou a área do emprego
Para se chegar ao índice de bem-estar, o INE analisou perto de 80 elementos, como o rendimento disponível mediano por adulto, as despesas de consumo das famílias, a taxa de privação material, o número de inativos por 100 empregados, a taxa de mortalidade infantil, o índice de consumos culturais, o índice de confiança interpessoal e a taxa de criminalidade registada.
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