Lisboa regista 59 ocorrências após chuva forte e persistente

  • Lusa
  • 26 Dezembro 2022

Entre as 10:00 e as 12:00, “houve um pico de ocorrências, 34” e que naquela altura a única “zona crítica” era o túnel da Avenida João XXI, que se encontrava fechado ao trânsito.

A chuva forte e persistente que caiu na manhã desta segunda na cidade de Lisboa provocou 59 ocorrências, sobretudo inundações, inclusive no túnel da Avenida João XXI, que já se encontra reaberto ao trânsito, informou a Câmara Municipal. “A chuva intensa e persistente que caiu esta manhã, 26 dezembro, em Lisboa, com período mais crítico às 11:00, originou 59 ocorrências na cidade, na sua maioria inundações em espaço público e privado, algumas quedas de árvores, estruturas e revestimentos”, indicou o município, numa publicação na rede social Twitter.

De acordo com a Câmara de Lisboa, pelas 12:15 registavam-se 76 ocorrências identificadas nas sete horas anteriores pela Polícia Municipal e pelo Regimento de Sapadores Bombeiros, encontrando-se àquela hora 22 ativas. Entre as 76 ocorrências registadas estavam 25 inundações no espaço público e nove inundações no espaço privado, segundo a informação divulgada pela Câmara de Lisboa.

Os Sapadores Bombeiros de Lisboa registaram, em cerca de duas horas, mais de três dezenas de ocorrências devido à chuva forte que caiu na cidade, provocando várias inundações e o corte ao trânsito no túnel da Avenida João XXI. Em declarações à agência Lusa ao final da manhã, fonte dos Sapadores disse que, entre as 10:00 e as 12:00, “houve um pico de ocorrências, 34” e que naquela altura a única “zona crítica” era o túnel da Avenida João XXI, que se encontrava fechado ao trânsito.

“Um pouco por toda a cidade foram registadas inundações, sobretudo na zona ribeirinha de Pedrouços, o Eixo Norte-Sul próximo da Avenida de Ceuta e a Estrada de Chelas”, adiantou o responsável. Num balanço já esta tarde, a diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, Margarida Castro Martins, disse à Lusa que o túnel da Avenida João XXI foi reaberto pelas 13:00 no sentido Campo Pequeno – Olaias e pelas 14:00 no sentido oposto, encontrando-se, por isso, a circulação rodoviária já normalizada nessa infraestrutura.

Além disso, a chuva forte e persistente também obrigou ao corte de uma das vias do túnel do Marquês de Pombal, na entrada da Avenida Fontes Pereira de Melo, devido à criação de um lençol de água, mas a situação foi prontamente resolvida, referiu Margarida Castro Martins, acrescentando que “a Estrada de Chelas também foi cortada, mas, entretanto, já foi reaberta”.

Ainda por reabrir está a Estrada da Pimenteira, no Parque Florestal de Monsanto, que se encontrava cortada ao trânsito, nos dois sentidos, desde as 14:00, adiantou a diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa. A Proteção Civil registou também “inundações pontuais” na freguesia de Alcântara, nomeadamente nas ruas Rodrigues Faria e 1.º de Maio, mas que foram resolvidas com a limpeza das sarjetas, permitindo que a água começasse a escoar, apontou.

Margarida Castro Martins revelou que a precipitação registada na manhã de hoje na Tapada da Ajuda, de 23 milímetro/hora (mm/h), corresponde a parâmetros para aviso laranja (o segundo mais grave de uma escala de três), revelando que as freguesias mais afetadas pela chuva forte e persistente foram Alcântara e Avenidas Novas.

O distrito de Lisboa esteve sob aviso amarelo do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), entre as 10:00 e as 11:00 desta segunda-feira devido à previsão de precipitação, por vezes forte, ocasionalmente acompanhada de trovoadas. O IPMA estendeu depois esse aviso até às 12:00.

O aviso amarelo, o terceiro mais grave, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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