Hoje nas notícias: Regiões, preços e baixas

As regiões que ganham força na gestão dos fundos europeus para a agricultura, a indústria a dar maior contributo no aumento dos preços, a Segurança Social a deixar pessoas sem acesso a baixa durante mês e meio, a entrevista de António Horta Osório e as críticas da Deco à fórmula do crédito à habitação são os destaques da imprensa desta quinta-feira.

Regiões ganham força na gestão dos fundos europeus para a agricultura

As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional vão passar a adquirir competências que acrescem à gestão de fundos europeus, já sob a sua alçada, ganhando maior força na gestão dos fundos comunitários da agricultura. Segundo a ministra da Coesão Territorial, o reforço de poder destas estruturas permitirá evitar a “duplicação de apoios”, bem como assegurar uma “estratégia integrada de desenvolvimento regional”. A medida não agrada, contudo, à Confederação dos Agricultores.

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Deco: Fórmula de cálculo da taxa de esforço dos empréstimos é desadequada

A Deco questiona a fórmula de avaliação da capacidade financeira dos particulares para pagar as prestações da casa no cenário de um aumento considerável das taxas de juro. “Não tem sido visível da parte das instituições financeiras grande abertura para apoiar as famílias que apresentam grandes dificuldades para pagar os seus créditos”, entende a diretora do Gabinete de Proteção Financeira da Deco, Natália Nunes.

Leia a notícia completa no jornal Público (acesso condicionado)

Segurança Social antecipa pagamentos e doentes ficam mês e meio sem receber baixas

Este mês, a Segurança Social antecipou os pagamentos para dia 21, pagando o subsídio por doença apenas às pessoas cuja baixa médica foi iniciada ou prorrogada até dia 10 de dezembro. Isto significa que, quem tem baixas passadas depois de dia 10, vai receber o apoio apenas a 16 de janeiro, ficando mais de um mês e meio sem receber. A situação está a originar várias queixas.

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Guerra e energia são os dois maiores problemas da Europa, diz Horta Osório

António Horta Osório aponta a guerra e a crise energética como os dois principais problemas da Europa face aos Estados Unidos, mas salientou o caminho que a Europa está a ser feito. “A verdade é que não estamos a descer, até estamos a subir. Por exemplo, este ano estamos com um bom crescimento e estamos a aproximar-nos da média da Europa. A questão é o ritmo a que nos estamos a aproximar”, afirmou em entrevista.

Leia a entrevista completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Indústria dá maior contributo para subida de preços

Os bens industriais foram os maiores responsáveis pela subida de preços desde 2020. A pandemia de Covid-19 e a guerra na Ucrânia contribuíram para que os bens industriais não energéticos fossem responsáveis por 38,2% dos efeitos de contágio na inflação. Logo a seguir vieram os bens alimentares transformados (+26,6%) e bens energéticos (+23,1%).

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