“Segurança Social continua a ter disfunções de gestão”, diz Maria Lúcia Amaral
A provedora reconhece que a Segurança Social é a “área que mais” a preocupa e defende que “seria um grande avanço civilizacional atualizar sistema informático da Segurança Social”.
Os apoios sociais para mitigar o impacto da inflação geraram um “grande número de queixas” dos grupos sociais que não foram incluídos. A provedora Maria Lúcia Amaral revela que a maior parte das queixas se prende com o facto de a Autoridade Tributária (AT) apenas transferir o apoio social por transferência bancária. “A Autoridade Tributária esqueceu-se de que muitas famílias não têm conta bancária”, disse Maria Lúcia Amaral em entrevista ao programa “Justiça Cega” da Rádio Observador (acesso pago).
A provedora reconhece que a Segurança Social é a “área que mais” a preocupa e defende que “seria um grande avanço civilizacional atualizar sistema informático da Segurança Social”. “A Segurança Social continua a ter disfunções de gestão que prejudicam os cidadãos”, acrescentou. Maria Lúcia Amaral revelou ainda que o ano passado não foi batido o recorde de solicitações que se tinha verificado em 2021.
Maria Lúcia Amaral disse ainda temer o processo de extinção do SEF. “Tanto quanto sabemos, será uma transição longa até à entrega de todas as competências do SEF a diferentes entidades. O Estado tem de garantir que os procedimentos administrativos não afetam a vida das pessoas”, disse. E acrescentou: “Não podemos dizer aos imigrantes: “Entrem. Venham. São bem-vindos”. E depois falhamos na receção a estas pessoas”.
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