Novos pedidos de asilo para a UE aumentam 10% em outubro

Em outubro de 2022, houve 99.175 novos pedidos de asilo para a UE, isto é, um aumento de 10% face a setembro e mais 66% face ao período homólogo. Cinco Estados-membros registaram 76% dos pedidos.

Em outubro do ano passado houve 99.175 novos pedidos de asilo junto dos 27 países da União Europeia (UE), o que representa um aumento de 10% face ao mês anterior e uma subida de 66% face ao período homólogo, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat. Alemanha, Áustria, França, Espanha e Itália foram os países com o maior número de requerimentos, totalizando três quartos dos pedidos.

Em outubro, deram entrada 99.175 novos pedidos de asilo, o que compara com as 90.545 registadas em setembro e com os 59.870 novos pedidos de outubro de 2021.

Já no que toca às pessoas que voltaram a pedir asilo após decisão sobre um pedido anterior, houve 6.380 pedidos, o que representa um recuo de 3%, isto é menos 185 pedidos face a setembro de 2022. Em comparação com outubro de 2021 houve uma quebra de 5%.

Evolução dos pedidos de asilo na UE até outubro de 2022

Tal como no mês anterior, em outubro os sírios foram os que mais pediram asilo, tendo sido registados 18.420 novos pedidos, seguidos pelos afegãos (13.695) e pelos turcos (6.770).

Quanto aos países com o maior número de novos pedidos de asilo, a Alemanha continua a liderar, com 24.910 solicitações, o que representa um quarto (25%) do total. Segue-se a Áustria (17.745, 18%), França (13.680, 14%), Espanha (10.905, 11%) e Itália (8.385, 8%). Em conjunto, estes cinco países totalizam cerca de três quartos (76%) dos novos pedidos de asilo, revela ainda o gabinete de estatísticas.

De notar que com a invasão russa à Ucrânia houve um aumento significativo de novos pedidos de asilo por parte de cidadãos ucranianos, mas os números têm diminuído de mês a mês, dado que estes cidadãos que fogem da Ucrânia beneficiam do mecanismo de proteção temporária. Em outubro de 2022, houve 950 novos pedidos de asilo por parte de ucranianos. Já os russos ficaram em 13.º lugar, com 1.950 solicitações (mais 650 do que em setembro).

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