Maioria das empresas prevê aumentar ou manter aposta no recrutamento

IT, RH, marketing, comercial e financeira são as áreas prioritárias de recrutamento. Relativamente ao nível da carreira, aquele que terá menos procura será top management.

A maioria das empresas portuguesas está a fazer planos para aumentar ou, pelo menos, manter a aposta no recrutamento em 2023, com 44% a assumir manter e 37% igualar as contratações face a 2022. A acompanhar estas previsões de reforço da força laboral, estão as perspetivas de crescimento: sete em cada dez organizações está confiante, revela o relatório “2023: O que vai mudar na gestão de pessoas”, desenvolvido pela Neves de Almeida HR Consulting e pelo ISCTE Junior Consulting.

“A necessidade de aumentar ou igualar a aposta no recrutamento é transversal a todos os setores. Este fenómeno pode ser explicado pelo ambiente competitivo que existe relativamente à procura de talento. As empresas estão a dedicar cada vez mais recursos ao recrutamento, pois só através de colaboradores qualificados conseguirão potenciar o seu negócio”, comenta Pedro Rocha e Silva, CEO da Neves de Almeida HR Consulting, em comunicado.

Apenas uma minoria pretende diminuir o recrutamento (19%), face ao ano anterior. No que diz respeito aos setores, o energético, seguido do turismo e das tecnologias, media & telecomunicações são os mais otimistas em matéria de contratações. As áreas prioritárias de recrutamento são, por sua vez, as de IT, RH, marketing, comercial e financeira E, relativamente ao nível da carreira, aquele que terá menos procura será top management.

O clima é, também, positivo no que toca às perspetivas de crescimento para 2023: sete em cada dez empresas portuguesas estão confiantes. Os setores dos transportes e infraestruturas, energia, bem como saúde e farmacêutico são os mais otimistas, com 100%, 86% e 83% dos inquiridos a anteciparem o ano de 2023 com um forte crescimento, respetivamente.

Por outro lado, os setores da indústria, retalho e turismo esperam manter, ou mesmo reduzir, o seu negócio em 2023.

O relatório “2023: O que vai mudar na gestão de pessoas” inquiriu 200 CEO e diretores de recursos humanos de empresas de setores e dimensões diferentes a nível nacional — que, ao todo, empregam mais de 200 mil colaboradores — para antecipar como será a gestão de pessoas em 2023.

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