Empresas controlam 96% do negócio das entregas de comida em casa

  • ECO
  • 12 Fevereiro 2023

Negócio das entregas em casa já vale 852 milhões de euros em Portugal, tendo disparado nos anos da pandemia. É operado por um total de 6.687 entidades, de sociedades a trabalhadores independentes.

O negócio das entregas em casa, sobretudo de comida, é assegurado por empresários em nome individual, por trabalhadores independentes e por empresas. Estas últimas, que incluem as sociedades de intermediação entre as plataformas e os estafetas, apesar de representarem apenas 8,5% do universo total dos operadores, controlam 96% do negócio avaliado em 852 milhões de euros.

Os dados compilados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e avançados pelo Público na edição deste domingo são referentes ao ano de 2021, em que a faturação do setor, em que operam marcas conhecidas como a Uber Eats ou a Glovo, aumentou 31,6% em termos homólogos. Comparando com o nível anterior à pandemia (2019), a subida foi ainda mais expressiva (48,2%).

No que toca ao número total de sociedades, empresários em nome individual e trabalhadores independentes que operam nesta área, que a partir de abril vai ter um novo enquadramento legislativo, os dados preliminares relativos ao mesmo ano de referência apontam para um total de 6.687 entidades, mais 2.035 do que havia em 2020 e mais 3.906 do que operavam no mercado antes do surgimento da Covid-19.

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