A formação e o desenvolvimento pessoal no mundo dos negócios

  • Teresa Lopes Gândara
  • 9 Março 2023

Formações devem ser vistas como uma fonte de lucratividade sempre na perspetiva de investimento e não de gasto. Ao investirmos em pessoas, o capital intelectual da empresa aumenta.

Nunca a importância da formação e do desenvolvimento pessoal foram tão evidentes como nos dias de hoje, tanto para aqueles que empregam, como para os próprios talentos das organizações. Vários são os benefícios que representam, desde o aumento da rentabilidade e produtividade dos colaboradores, passando por uma reutilização de conhecimento até a uma melhor preparação para as exigências do mercado.

Após vários anos sem ser dado o devido valor a programas de formação de colaboradores, chegámos a um patamar de elevada sofisticação em que os seus benefícios são, cada vez mais, reconhecidos. Isto também pode ser explicado pelo facto de os talentos das organizações ficarem habilitados a contextos profissionais mais exigentes onde a criatividade, a inovação e a necessidade de mudança são uma constante. Desta forma, os programas de formação profissional devem ser sempre encarados como uma oportunidade de evolução, proporcionando não só uma valorização pessoal do colaborador, como também de desenvolvimento e diferenciação da entidade empregadora.

Vivemos numa sociedade em que todos os setores se caracterizam por uma constante evolução e mudança, devido essencialmente à Era Digital. Assim, torna-se fundamental que tanto as organizações como os seus envolventes estejam preparados para os vários desafios que podem enfrentar.

Questionemo-nos então: Por que é que se devem investir na formação dos colaboradores?

Antigamente, os programas de formação eram considerados como um meio para adequar uma pessoa ao cargo e, dessa forma, desenvolver a força de trabalho da organização. Hoje em dia, este conceito foi ampliado, na medida em que a formação é também vista como um meio de promoção do bom desempenho do cargo, formar o colaborar para que este consiga executar tarefas mais específicas que o cargo exige, desenvolvendo competências que tornem o capital humano mais produtivo, criativo e inovador, contribuindo para os objetivos da organização.

As formações devem ser vistas como uma fonte de lucratividade sempre na perspetiva de investimento e não de gasto. Ao investirmos em pessoas, o capital intelectual da empresa aumenta e acaba por contribuir para os resultados da organização.

Estamos todos, cada vez mais, conscientes de que é vital aprender ao longo da carreira, não apenas pela evolução tecnológica, mas porque sempre podemos melhorar, numa determinada língua, nas nossas soft skills ou na potencialização das nossas capacidades de comunicação ou apresentação. A aprendizagem ao longo da vida também nos permite mantermo-nos mais ativos, valorizados e interessados em novas competências.

  • Teresa Lopes Gândara
  • Human Capital Senior Director da Noesis

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