Cérebro brasileiro para evitar falhas industriais chega a Portugal e quer faturar cinco milhões

Grupo ICRO reforça aposta em Portugal com escritório no Porto e aposta na plataforma tecnológica Neuron, para prevenir falhas das máquinas industriais. Pretende faturar cinco milhões daqui a três anos

Há uma empresa brasileira que garante ter um Neuron a mais para conquistar o mercado português. O grupo ICRO reforça a aposta neste mercado com um novo escritório, na cidade do Porto, e uma nova solução tecnológica. Pretende faturar cinco milhões de euros daqui a três anos e está pronto para aproveitar os efeitos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na indústria nacional.

O Neuron é o principal trunfo tecnológico do grupo brasileiro. Esta espécie de cérebro artificial permite que máquinas e equipamentos industriais possam operar autonomamente na prevenção de falhas e no pedido de peças e serviços de manutenção.

O cérebro brasileiro é constituído por tecnologias como a blockchain, Internet das Coisas e machine learning. O aumento da produtividade da linha de montagem deve-se à redução em até 30% do tempo de avaria, do gasto de até 40% menos peças e consumíveis e a prevenção de acidentes ambientais.

A tecnologia foi desenvolvida pela ICRO Digital, a startup do Estado brasileiro de Minas Gerais que pertence a este grupo industrial. Em Portugal, a jovem empresa conta com parcerias com a Universidade do Porto e o Instituto Tecnológico de Bragança para o “desenvolvimento de tecnologias de última geração para o atendimento dos conceitos da indústria 4.0”, salienta ao ECO o presidente executivo, Armando Marsarioli. A empresa também está atenta à crescente procura do mercado por estas soluções tecnológicas.

Armando Marsarioli, presidente executivo da ICRO Digital

Portugal serve como porta de entrada do grupo ICRO no continente europeu. Por cá, promove-se o “incremento da pesquisa, desenvolvimento e inovação de tecnologias, acarretando o aumento da internacionalização de profissionais portugueses por intermédio de novos conhecimentos e implantação dessas tecnologias em outros países da União Europeia”, sinaliza o mesmo responsável.

A partir destes desenvolvimentos, Armando Marsarioli vê um “potencial de faturação de cinco milhões de euros a partir do terceiro ano de participação neste mercado”. Além do novo escritório no Porto, o grupo brasileiro também está tem um escritório em Lisboa e ainda conta com operações em Moçambique.

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