Sem Enzo, Benfica fecha primeira metade da época com prejuízo de 13,3 milhões

Boa campanha na Liga dos Campeões vale melhor registo semestral de sempre à SAD liderada por Rui Costa no item dos rendimentos operacionais (111,6 milhões de euros), excluindo transações de atletas.

A SAD do Benfica registou um prejuízo de 13,3 milhões de euros no primeiro semestre do exercício relativo à época desportiva de 2022/23, que representa, ainda assim, uma melhoria de 58% em relação aos resultados que a sociedade liderada por Rui Costa tinha obtido em igual período do ano passado.

Em comunicado enviado à CMVM, a sociedade lisboeta ressalva que a mais-valia obtida com a alienação dos direitos do jogador argentino Enzo Fernández, vendido ao Chelsea depois do Mundial do Qatar, apenas terá impacto no resultado do segundo semestre, uma vez que a transferência apenas ficou fechada em janeiro de 2023.

Entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2022, os rendimentos operacionais (excluindo transações de direitos de atletas) atingiram 111,6 milhões de euros, um crescimento de 16,3% face ao período homólogo.

Este valor corresponde ao melhor registo alcançado pela Benfica SAD num primeiro semestre e está principalmente relacionado com o desempenho desportivo na fase de grupos da Liga dos Campeões”, justifica, notando que os 9,6 milhões garantidos pelo acesso aos oitavos de final da competição ainda não entram nestas contas.

O valor do ativo baixou 7,3%, para 494,6 milhões de euros, enquanto o passivo foi igualmente reduzido para 398,9 milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo de 6,1% face ao final do exercício transato.

“O valor do capital próprio a 31 de dezembro de 2022 continua a ser um indicador positivo do desempenho económico da sociedade nos últimos exercícios, que recuperou um valor acumulado de 119,5 milhões de euros desde 30 de junho de 2013”, salienta no mesmo comunicado.

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