Empresas islandesas vão ter de pagar o mesmo a homens e mulheres

  • Juliana Nogueira Santos
  • 6 Abril 2017

O Governo do país com menor diferença salarial entre homens e mulheres anunciou uma lei que obriga as empresas a pagarem o mesmo a funcionários com a mesma função, independentemente do sexo.

A Islândia lidera a lista de países com menor diferença salarial entre homens e mulheres, contudo, isto não é suficiente. O Governo islandês anunciou uma nova lei que obriga as empresas públicas e privadas a pagarem de forma igual a funcionários que desempenham a mesma função, independentemente do género, etnicidade, sexualidade ou nacionalidade.

Para cumprir o objetivo final, que será acabar a diferença salarial baseada no género até 2022, as empresas com 25 ou mais funcionários terão de entregar provas de que oferecem a mesma remuneração a trabalhadores com a mesma função.

“Igualdade de direitos faz parte dos direitos humanos”, afirmou Thornsteinn Viglundsson, ministro da Igualdade e dos Assuntos Sociais. “Precisamos de ter a certeza que homens e mulheres dispõem de oportunidades iguais no sítio onde trabalham. É nossa responsabilidade tomar qualquer medida para atingir isto.”

Em média, as mulheres islandesas ganham 14 a 18% menos que os homens. Existem já leis em vigor para que este número deixe de ser uma realidade, como a imposição de quotas mínimas nas administrações empresariais e nos gabinetes do Governo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Empresas islandesas vão ter de pagar o mesmo a homens e mulheres

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião