Inflação na Zona Euro desacelera para 8,5% em fevereiro. Portugal acima da média
Preços dos alimentos, álcool e tabaco foram os que mais subiram no segundo mês deste ano, segundo o Eurostat.
A inflação na Zona Euro abrandou em fevereiro pelo quarto mês consecutivo, para 8,5%, em comparação com os 8,6% verificados em janeiro, revela a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Eurostat. A componente que engloba os alimentos, álcool e tabaco foi a que registou a maior subida de preços no segundo mês deste ano, seguida da energia.
A taxa de inflação da alimentação, álcool e tabaco foi de 15%, o que compara com 14,1% em janeiro. Já na energia, a subida foi de 13,7%, face a 18,9% em janeiro, seguindo-se os bens industriais não energéticos (6,8%, contra 6,7% em janeiro) e os serviços (4,8% face a 4,4% em janeiro).
Olhando para os vários Estados-membros, Portugal terá registado uma taxa de 8,6% em fevereiro, segundo os dados provisórios, o que significa que o ritmo de subida dos preços em fevereiro foi ligeiramente superior à média da Zona Euro. No mês passado, a taxa de inflação harmonizada portuguesa, que permite a comparação com outros países europeus, tinha sido também de 8,6% e, por isso, igual à média dos países da área do euro.
As taxas mais altas continuam a concentrar-se nos países Bálticos: a Letónia registou uma taxa de 20,1%, a Estónia de 17,8% e a Lituânia de 17,2%. No extremo oposto, o Luxemburgo teve a menor subida de preços em fevereiro (4,8%), seguido pela Bélgica (5,5%) e Espanha (6,1%). Apesar de ainda se registarem taxas de inflação elevadas, na maioria dos países da Zona Euro está a verificar-se um abrandamento do crescimento dos preços.
(Notícia atualizada pela última vez às 10h50)
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