Goldman Sachs estima que tecnologias como ChatGPT podem impactar 300 milhões de empregos
A IA generativa pode aumentar a produtividade nos EUA e na Zona Euro, mas deixa centenas de milhões de trabalhadores expostos à automação (cerca de dois terços dos empregos).
A nova vaga de inovação na inteligência artificial (IA) generativa pode aumentar a produtividade das empresas nos EUA e na Zona Euro, mas deixa centenas de milhões de trabalhadores expostos à automação das respetivas tarefas.
De acordo com uma nota de research do Goldman Sachs, citada pelo Financial Times, o banco de investimento estima que ferramentas como o ChatGPT têm potencial para aumentar o Produto Interno Bruto anual global em 7% ao longo de uma década.
No entanto, o banco também vê “disrupção significativa” gerada por estas tecnologias, deixando cerca de 300 milhões de trabalhadores a tempo inteiro nas economias mais desenvolvidas expostos à automação da sua profissão. O número impressiona: dois terços dos empregos nos EUA e na Europa estão expostos a algum nível de automação por IA, refere o jornal.
Programas como o ChatGPT são capazes de gerar conteúdo, sistematizar informação e dar respostas que se assemelham às dos humanos.
7% pode ter pelo menos metade das suas funções automatizadas
De acordo com o Goldman Sachs, olhando para o mercado laboral norte-americano, a maioria das pessoas iria ter menos de metade do seu volume de trabalho automatizado (63%) e outros, em trabalhos físicos ou ao ar livre, não seriam afetados (30%). No entanto, cerca de 7% dos trabalhadores desempenham funções em que pelo menos metade do trabalho podia ser executado por IA generativa.
Segundo a nota, na Europa, o impacto na mão-de-obra deverá ser semelhante ao caso norte-americano.
Globalmente, uma vez que o trabalhos manuais correspondem a uma grande percentagem das funções desempenhadas, estima-se que cerca de um quinto do trabalho possa vir a ser feito por IA.
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