Hoje nas notícias: dívida pública, apoios e ferrovia

A redução da dívida pública no ano passado beneficiou da inflação acima do esperado, que, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), à semelhança do que aconteceu nos países mais endividados. Os jornais desta terça-feira dão também conta dos atrasos em medidas do Governo: o cheque de 125 euros ainda não chegou a algumas pessoas por falta de IBAN comunicado às autoridades e as metas do PNI 2030 nos projetos ferroviários estão a falhar. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Inflação justifica um quinto do corte da dívida de 2022

Olhando para a redução do nível de endividamento público nacional do último ano, cerca de um quinto foi justificado pela ultrapassagem das previsões de inflação. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), os países mais endividados foram os que mais beneficiaram da escalada inesperada de preços no ano passado. A instituição deixa ainda assim alertas para os efeitos do abrandamento da inflação nestes países.

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239 mil pessoas esperam cheque de 125 euros anunciado em setembro

Há ainda 239 mil pessoas que não receberam o apoio de 125 euros, que foi anunciado pelo primeiro-ministro em setembro como uma medida para responder à inflação. Em causa estão 29 milhões de euros, cujo pagamento ainda não foi feito porque para os contribuintes visados não existe nenhum registo de IBAN (número de conta bancária para pagamentos) nem na Segurança Social Direta nem na Autoridade Tributária.

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Governo falha metas do PNI 2030 nos projetos ferroviários

Os atrasos no Ferrovia 2020, que ainda só tem obras terminadas em 18% do montante total de dois mil milhões de euros, estão a afetar os projetos ferroviários do Plano Nacional de Investimentos 2030 (PNI 2030), que também já está a falhar metas. Entre os 16 projetos de construção ou modernização de linhas previstos no PNI 2030, só um está em curso: a modernização da linha do Vouga.

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Clubes portugueses pagam 82 milhões de euros em comissões a empresários

O montante pago pelos clubes portugueses a empresários de futebol aumentou 73,8% no último ano, atingindo os 82 milhões de euros entre 1 de abril de 2022 e 31 de março de 2023, segundo o último balanço da Federação Portuguesa de Futebol. Este valor traduz-se numa subida de 35 milhões nas comissões pagas, face ao período homólogo. O Benfica é o que mais gasta com intermediários (33,3 milhões de euros).

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“Temos as portas abertas à imigração, mas não fica ninguém no país sem verificação de segurança”

O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna destaca, no rescaldo do ataque no Centro Ismaelita, em Lisboa, que Portugal tem “as portas abertas à imigração, mas não fica ninguém no país sem verificação de segurança”, em entrevista ao Diário de Notícias. Paulo Vizeu Pinheiro assegura que existe um “sistema de inquérito, de verificação de segurança”, ainda que no caso do cidadão afegão Abdul Bashir, envolvido no ataque, não tenha sido encontrado nada no processo de verificação.

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