Inflação na OCDE abranda para 8,8% em fevereiro
A taxa de inflação homóloga ente os 38 países da OCDE abrandou pelo quarto mês consecutivo. Costa Rica e Turquia foram os países que registaram as maiores correções.
O ritmo de crescimento dos preços nos 38 países que constituem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) continua a abrandar.
De acordo com dados divulgados esta terça-feira pela OCDE, a taxa de inflação homóloga em fevereiro foi de 8,8%, 40 pontos base abaixo dos 9,2% registados em janeiro. É o quarto mês consecutivo que a taxa de inflação regista um abrandamento.
Fonte: OCDE.
A taxa de inflação em Portugal está em linha com a média dos países da OCDE e com a média dos países da Zona Euro, registando em fevereiro uma evolução homóloga de 8,6% do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (HIPC) em fevereiro.
“O declínio da inflação entre janeiro e fevereiro de 2023 foi registado em 23 dos 38 países da OCDE, com as maiores diminuições a serem observadas na Costa Rica e na Turquia”, revela o organismo em comunicado.
A OCDE refere ainda que, no mês passado, contabilizaram-se 13 países com uma taxa de inflação de dois dígitos, face a 14 que se encontravam nesta situação em janeiro, com particular destaque para Hungria, Letónia e Turquia, que registam taxas de inflação homóloga acima de 20%.
A pressionar em baixa a evolução da inflação esteve, mais uma vez, um abrandamento do ritmo de crescimento dos preços dos bens energéticos. Segundo a OCDE, a taxa de inflação homóloga dos bens energéticos atingiu os 11,9% em fevereiro, menos 450 pontos base face aos 16,4% em janeiro.
“Caiu em todos os países, exceto na Colômbia e Polónia” refere a OCDE em comunicado, salientando que na Bélgica, Costa Rica, Itália e Japão, a inflação energética contabilizou correções de dez pontos percentuais
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