“Não há excesso” no aumento dos prémios devido à inflação
Líder da ASF diz que a concorrência e o mercado acabam por “regular os preços”, mas avisa que seguradoras devem ter flexibilidade no pagamento dos prémios e maior celeridade na resolução de sinistros.
A presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) defende não haver “excesso” no aumento dos prémios dos seguros devido à inflação, porque a concorrência e o mercado acabam por “regular os preços”.
No entanto, em entrevista ao Jornal de Negócios e Antena 1 (acesso pago), Margarida Corrêa de Aguiar avisa que o aumento dos prémios deve ser feito com “com ponderação”, de forma a proteger os rendimentos das famílias e garante que este objetivo está a ser alcançado. A líder do supervisor avisa ainda que as seguradoras devem ter flexibilidade no pagamento dos prémios e maior celeridade na resolução de sinistros.
Quanto à solvência das companhias, Margarida Corrêa de Aguiar diz que continuam em níveis “muito confortáveis” e frisa que o financiamento dos fundos de pensões está, até, “mais forte”. Isto porque, explica a presidente da ASF, “quando as taxas de juros sobem, as responsabilidades descem porque as taxas de desconto são superiores” provocando um efeito de “menor exigência de capital”.
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