Medina só baixa impostos “quando tiver segurança para o fazer”
O ministro das Finanças referiu no Parlamento que apenas irá reduzir a carga fiscal sobre empresas e famílias quando tiver certeza que isso não gerará dificuldades no futuro.
O Programa de Estabilidade 2023-2027 (PE 2023-2027) apresentado na semana passada aponta para um crescimento de 1,8% do PIB este ano e para um crescimento médio anual médio de 1,9% nos próximos cinco anos.
Suportado por estes números, Fernando Medina, na sua intervenção no seguimento da reunião plenária que esta quarta-feira decorre no Parlamento para discutir o PE 2023-2027 e o Programa Nacional de Reformas, referiu que “não antevemos uma crise generalizada”, mas notou que “deveremos estar sempre preparados.”
“Baixaremos os impostos quando tivermos a segurança de o fazer sem gerar dificuldades futuras”, referiu o ministro das Finanças, após questionado pelos deputados sobre a possibilidade de o Governo reduzir mais bruscamente os impostos.
Além disso, Medina sublinhou ainda que serão devolvidos “rendimentos sempre que a realidade se mostra mais favorável do que o cenário prudente equacionado.”
O ministro das Finanças deu como exemplo o que o Governo fez relativamente ao aumento intercalar de 3,57% das pensões. “O que fizemos foi cumprir com rigor e verdade, e com a obrigação da prudência aquilo que é essencial cumprir. O que decidimos e cumprimos é que em relação da 2023 não haveria nenhuma perda de poder de compra por comparação com a aplicação da fórmula das pensões do último ano.”
Durante a sua intervenção, o ministro notou ainda que a economia terá crescido 0,6% no primeiro trimestre deste ano face ao último trimestre de 2022 e antecipou que “o investimento público vai crescer para valores máximos este ano para 8,3 mil milhões e crescer todos os anos até 2026.”
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