Inflação na OCDE abrandou pelo terceiro mês para 7,7%, à boleia da energia

Taxa de inflação homóloga no espaço da OCDE caiu para o valor mais baixo desde fevereiro de 2022, à boleia da energia que subiu apenas 1,3% em março, que compara com uma subida de 11,9% em fevereiro.

A inflação abrandou pelo terceiro mês consecutivo no espaço da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Segundo dados divulgados esta quinta-feira, a inflação registou uma taxa homóloga de 7,7% em março, menos 1,1 pontos percentuais face aos 8,8% registados em fevereiro — e menos três pontos percentuais face ao recorde de 10,7% em outubro.

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“A descida da inflação foi generalizada, com a inflação entre fevereiro e março de 2023 a moderar-se em 34 dos 38 países da OCDE”, refere o organismo, em comunicado.

A pressionar a taxa de inflação estiveram os preços da energia, que em março registaram uma taxa de inflação anual de 1,3%, que compara com 11,9% em fevereiro. “A inflação da energia diminuiu em 36 dos 38 países da OCDE e foi mesmo negativa em 13 países em termos homólogos”, revela a OCDE. Destaque para Países Baixos e Espanha, que registaram uma contração da taxa de inflação homóloga de bens energéticos em março de 28,2% e 25,6%, respetivamente.

Portugal também é um dos países deste grupo, como resultado de uma correção anual de 4,4% dos preços energéticos. Em março, a taxa de inflação homóloga cifrou-se nos 7,4%, menos 0,8 pontos percentuais face aos 8,2% de fevereiro.

No entanto, a OCDE nota que o abrandamento dos preços energéticos “não foi universal, com a inflação da energia a manter-se acima dos 20% em seis países”. Sucedeu no Reino Unido e na Hungria, que registaram uma taxa de inflação homóloga energética de 39,7% e 35,1%, respetivamente.

Na área do euro, a inflação homóloga, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), desceu para 6,9% em março, face a 8,5% em fevereiro.

A estimativa provisória do Eurostat para abril aponta para um ligeiro aumento da inflação homóloga na Zona Euro, para 7%, “uma vez que o aumento estimado da inflação da energia foi parcialmente compensado por uma ligeira descida da inflação menos alimentos e energia”, refere a OCDE no mesmo comunicado.

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