Cerca de oito mil imóveis foram a leilão em 2022
Foram a leilão 7.945 imóveis no âmbito de processos de execução de dívidas, cerca de 60% do total de 13.372 bens penhorados. O edifício com o valor mais alto foi um hotel por 16 milhões.
Em 2022, foram a leilão 7.945 imóveis no âmbito de processos de execução de dívidas. O número corresponde a quase 60% do total de 13.372 bens penhorados que foram publicitados em 2022 no portal eletrónico e-leilões gerido pela Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução (OSAE), avança esta segunda-feira o Dinheiro Vivo (acesso livre).
A principal razão que conduz à venda em leilão eletrónico prende-se com o incumprimento das obrigações bancárias. Além de imóveis, foram ainda leiloados direitos, mobiliário, equipamentos e veículos e o ativo mais caro colocado em licitação no ano passado foi um hotel de cinco estrelas, por um valor de 16 milhões de euros. O mais barato foi uma marca por 1,23 euros.
O presidente do Conselho Profissional do Colégio dos Agentes de Execução da OSAE, Duarte Pinto, disse ao Dinheiro Vivo que, em 2022, o e-leilões terá gerado um volume de transações da ordem dos 530 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 18,1% face aos 448,5 milhões contabilizados em 2021. Esta subida é acompanhada por um aumento do número de bens inscritos nos leilões, com mais 407 do que em 2021.
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