Com lucro anual quase recorde, Ryanair está “otimista” com verão
A Ryanair alcançou um lucro anual quase recorde, no valor de 1.428 milhões de euros, até 31 de março. A companhia aérea assume que está "cautelosamente otimista" com o verão.
A Ryanair alcançou um lucro anual quase recorde, no valor de 1.428 milhões de euros, até 31 de março, avançou a Reuters. A companhia aérea assume que está “cautelosamente otimista” com o verão em termos de procura e que garantirá um crescimento “modesto” nos próximos 12 meses, apesar dos custos de combustível.
A Ryanair espera um crescimento de 10% do tráfego em 2023 de forma a compensar o aumento da fatura de petróleo no valor de mil milhões de euros, revelou à Reuters. Assim, a companhia aérea antecipa ganhar mais com as tarifas de pico de verão, “com tendência para serem superiores às do ano passado”.
O diretor executivo Michael O’Leary admite ainda não ter dúvidas de que as “pessoas que estiveram presas durante os dois anos de Covid estão a voltar a viajar”. Alertou ainda não ter a certeza de que essa situação se manterá e afirmou que o inverno e o início de 2024 poderão ser mais difíceis.
A Ryanair revela, em comunicado, que o seu tráfego aéreo aumentou 74%, para 168,6 milhões de passageiros, ao mesmo tempo que registou uma recuperação significativa nas receitas graças aos avanços nos seus três principais mercados: Itália, Espanha e Reino Unido. Assim, a faturação total aumentou 124%, para 10.780 milhões de euros, enquanto as receitas acessórias cresceram 78%, para 3.844 milhões de euros, com um custo médio por passageiro de 23 euros em serviços como o embarque prioritário, o consumo a bordo ou a reserva de lugar.
A companhia aérea líder na Europa no setor dos voos lowcost destacou ainda que o aumento do lucro foi impulsionado pela sua “vantajosa” política de combustível e adiantou que tem as necessidades cobertas para este ano, depois de adquirir antecipadamente 85% a um preço de 89 dólares por barril.
A empresa sediada em Dublin recordou igualmente que no ano fiscal que terminou no final de março abriu cinco novas bases operacionais e 300 rotas adicionais no continente europeu, o que, juntamente com o recente anúncio de compra de até 300 aeronaves Boeing 737 MAX, a maior encomenda da sua história, levou a empresa a definir uma meta de 300 milhões de passageiros por ano para o ano fiscal de 2034.
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