Não existe agravamento de crédito malparado nas empresas, diz Paulo Macedo
“As taxas de juro são talvez o quarto, quinto ou sexto problema das empresas", diz o presidente executivo do banco público.
O presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, disse esta terça-feira que não existe “qualquer agravamento de crédito malparado nas empresas”, garantindo que as taxas de juro não são o maior problema neste segmento.
Em declarações à margem de um “Encontros Fora da Caixa” que decorreu na Maia, o gestor garantiu que não existe “qualquer agravamento do crédito malparado nas empresas”, destacando que “felizmente tiveram um excelente ano de 2022. E estão a ter um bom princípio de 2023, dependendo dos setores”.
Segundo Paulo Macedo, “as taxas de juro são talvez o quarto, quinto ou sexto problema das empresas”. O presidente da CGD, citando empresários, apontou para “o custo das matérias-primas”, “o aumento do custo da energia” e “o custo de mão-de-obra e a sua escassez”, destacou.
O presidente da CGD acredita que “a inflação ainda precisa de descer significativamente antes de as taxas de juro voltarem a descer”, recordando que o “que está previsto é que as taxas de juro, de acordo com os analistas” subam “ainda alguma coisa, não muito significativamente e ainda fiquem durante algum tempo num patamar mais alto do que estão hoje, não muito mais, mas mais alto e depois comecem a descer”.
Questionado sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Paulo Macedo disse que “o PRR teve uma revisão” que lhe “parece positiva”. “Há um grande empenho e fiscalização para o PRR ter sucesso. O que nós todos esperamos é que de facto seja executado. Passou o tempo de discutir o PRR e estamos numa fase de execução”, referiu, salientando, no entanto, que é “preciso saber qual é o retorno”.
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