Economia perde 4,8 mil milhões com travão aos vistos gold no turismo residencial
Fim dos vistos gold já levou ao cancelamento de projetos de turismo residencial no valor de 800 milhões de euros que teriam um impacto na economia do país de 4,8 mil milhões de euros.
A Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts diz que o fim dos vistos gold já levou ao cancelamento de projetos de turismo residencial no valor de 800 milhões de euros que teriam um impacto na economia do país de 4,8 mil milhões de euros, avança este sábado o Dinheiro Vivo.
O presidente da associação, Pedro Fontainhas, acusa o Governo de tomar uma “decisão às cegas” e apela a “bom senso” para evitar uma “catástrofe” no setor, alertando que os investidores estão a “trocar Portugal pela Grécia”.
Segundo os números divulgados ao Dinheiro Vivo com base nos 27 associados da APR, desde o anúncio do fim dos vistos gold, entre 16 de fevereiro e o fim de abril, foram cancelados projetos de turismo residencial no valor de 800 milhões de euros que levam à perda de 500 milhões de euros em impostos que iriam ser arrecadados pelo Estado. Deixam também de ser criados 2.090 postos de trabalho envolvidos nos projetos cancelados.
Entre as regiões do país que viram os projetos cancelados estão Alcácer do Sal, Amarante, Beja, Castro Marim, Évora, Faro, Grândola, Lagos, Óbidos, Portimão, Reguengos de Monsaraz, Sagres, Salir, Santiago do Cacém, Sines, Tavira, Troia, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
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