Desemprego desce para 6,8% em abril, mas continua mais alto do que há um ano
A esta taxa corresponde uma população desempregada de 357 mil pessoas.
A taxa de desemprego em abril diminuiu para 6,8%, valor que se traduz numa descida de 0,2 pontos percentuais (p.p.) face ao apurado no mês anterior e um recuo de 0,3 p.p. comparativamente a janeiro. Em termos homólogos, contudo, o desemprego aumentou 0,9 p.p. A esta taxa corresponde uma população desempregada de 357 mil pessoas, segundo os dados provisórios divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Numa nota informativa divulgada anteriormente, o INE indicava que a taxa de desemprego tinha estabilizou nos 6,9% em março, mantendo-se inalterada face a fevereiro. Agora, o instituto refere que a taxa de desemprego em março terá sido de 7%.
Quanto a abril, o INE adianta que o desemprego em Portugal desceu para os 6,8%, diminuindo em relação ao mês anterior e ao primeiro mês do ano, mas fazendo o movimento contrário em termos homólogos. Face a abril de 2022, a taxa de desemprego 0,9 pontos percentuais.
Neste contexto, a população desempregada recuou 3,1% em abril face a março, para 357 mil pessoas. No entanto, relativamente a igual período de 2022, houve um amento de 15,9% no número de pessoas desempregadas.
Quanto à população empregada, foi estimada em 4.913,2 mil pessoas, o que significa uma variação relativa negativa comparativamente ao mês de março (0,1%), mas positiva se comparada com há três meses (0,3%), bem como com os valores registados há um ano (0,7%).
Tanto a população ativa como a população inativa mantiveram-se “praticamente inalteradas” em relação ao mês anterior. “No caso da população ativa, tal resultou do acréscimo da população empregada (4,0 mil; 0,1%) que compensou a diminuição da população desempregada (3,8 mil; 1,0%). Já no caso da população inativa, a sua evolução foi resultado do aumento do número de inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuraram emprego (1,5 mil; 1,3%) ter sido anulado pela diminuição do número de inativos que procuraram emprego, mas que não estavam disponíveis para trabalhar (1,5 mil; 4,9%), enquanto o número de outros inativos (os que não estão disponíveis para trabalhar e que não procuraram emprego) se manteve praticamente inalterado”, explica o Instituto Nacional de Estatística.
Face ao período homólogo, também se verificou um aumento da população ativa (88,9 mil; 1,7%), que o INE justifica através do “acréscimo da população desempregada (62,0 mil; 20,2%) e da população empregada (27,0 mil; 0,6%)”. Já a população inativa diminuiu em 63,9 mil pessoas (2,6%) “devido, maioritariamente, ao decréscimo do número de outros inativos (47,5 mil; 2,1%)”.
Ainda em março de 2023, a subutilização do trabalho abrangeu 662,5 mil pessoas, valor inferior ao do mês anterior (4,4 mil; 0,6%), mas superior ao de um ano antes (53,2 mil; 8,7%). Assim, a taxa de subutilização do trabalho correspondente — que foi estimada em 12,2% — diminuiu 0,1 p.p. em relação a março, tendo aumentado 0,8 p.p. por comparação com o período homólogo.
(Notícia atualizada pela última vez às 11h51)
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