Salário de Christine-Ourmières-Widener não teve corte de 30%
Salário de Christine Widener não sofreu corte de 30% por ser inferior ao de Antonoaldo Neves, tendo sido validado pela comissão de vencimentos.
A ex-presidente executiva da TAP, Christine-Ourmières-Widener, não teve seu salário fixo reduzido em 30% como os demais membros da comissão executiva. Enquanto o plano de reestruturação estiver em andamento, os cortes salariais são aplicados à administração, acompanhando as reduções impostas a outros funcionários, embora parcialmente revertidas. No entanto, a comissão de vencimentos validou o salário negociado anteriormente com o Estado, no âmbito do processo de contratação internacional.
A remuneração de Christine Widener foi aprovada pela comissão de vencimentos da TAP em agosto de 2021, dois meses após a sua nomeação como líder da equipa, validando os valores previamente negociados pelo Estado. A negociação foi direta no quadro do processo de contratação internacional liderado por uma empresa de headhunter. A ata da reunião, obtida pelo Observador (acesso pago), indica que foi decidido por unanimidade que a remuneração fixa dos membros do conselho de administração deveria sofrer um corte de 30% devido à situação financeira da empresa e às medidas de redução de despesas em curso, embora mantendo como referência os níveis salariais anteriores à crise pandémica.
Mas a remuneração de Christine Ourmières-Widener, ex-CEO da TAP, não é alvo do corte específico porque o seu salário seria menor que o do CEO anterior, Antonoaldo Neves. Neves tinha um salário base anual de 630 mil euros, enquanto a gestora francesa recebeu 504 mil euros. Apesar disso, considerando benefícios adicionais, Neves custava mais para a TAP. Ambos receberam um montante quase igual no último ano.
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