Mota-Engil assina novos contratos de 890 milhões na América Latina
Com adjudicações no Brasil, México e Perú, e “fortes níveis de produção" no início de 2023, grupo “consolida os níveis de atividade a realizar nos próximos anos em patamares historicamente elevados".
A Mota-Engil fechou novos contratos em vários países da América Latina, como o Brasil, México e Peru, “com o objetivo de alargar, em dimensão e rentabilidade, a presença nesses mercados”. O valor das novas adjudicações naquelas geografias soma 890 milhões de euros.
No Brasil foi adjudicado à construtora portuguesa mais um contrato para serviços de manutenção offshore, a executar no prazo de 1.490 dias e com um valor de 743 milhões de reais (cerca de 140 milhões de euros) com um consórcio maioritariamente detido pela Petrobras.
Já as subsidiárias na América Latina, nomeadamente no México, no Brasil e no Peru, assinaram novos contratos num total aproximado de 750 milhões de euros, segundo a informação enviada à CMVM, permitindo atingir uma carteira de encomendas na região superior a 5,3 mil milhões de euros, o equivalente a 3,5 vezes o volume de negócios de 2022.
“Com as adjudicações anunciadas e os fortes níveis de produção em curso nos primeiros meses de 2023, o grupo consolida os níveis de atividade a realizar nos próximos anos em patamares historicamente elevados”, sublinha o grupo nortenho participado pela China Communications Construction Company e que este ano passou a ser liderado por Carlos Mota Santos.
Como o ECO noticiou no final de maio, a Mota-Engil ganhou também a concessão de dois aeroportos na Nigéria. No país africano em que está a executar o maior contrato de sempre, o grupo nacional vai operar nas próximas décadas os aeroportos internacionais de Abuja e Kano, em parceria com a Corporación América.
Segundo uma nova nota de research do CaixaBank/BPI sobre a Mota-Engil, a primeira revisão desde a apresentação dos resultados de 2022, publicados a 1 de março, a avaliação da empresa mereceu uma atualização de 23% no cenário central do seu price target, para 4,78 euros por ação – o que compara com os anteriores 3,89 euros.
Para esta revisão positiva contribuiu o reposicionamento dos níveis de faturação para patamares inéditos atingidos em 2022 e que permitiram rever as estimativas para os anos seguintes, atendendo ao crescimento de 66% da carteira de encomendas e às previsões de um aumento do EBITDA em 11% no período 2023-2026.
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