Cabaz do IVA zero volta a aumentar. Custa mais 99 cêntimos
O cabaz de 44 produtos custava 131,06 euros esta semana, mais 99 cêntimos do que na semana anterior. Curgete, ervilhas congeladas e azeite foram os bens que mais aumentaram na última semana.
O cabaz do IVA zero custa mais 99 cêntimos esta semana. Após a descida da última semana, o conjunto de 44 produtos isento de IVA até final de outubro passou a valer 131,06 euros na última quarta-feira. Curgete, ervilhas congeladas e azeite virgem extra foram os três bens alimentares que mais aumentaram nos últimos dias, segundo as contas da Deco Proteste divulgadas nesta quinta-feira.
Os 131,06 euros são o terceiro valor mais alto deste cabaz desde que entrou em vigor a medida do IVA zero. A subida desta semana contraria a descida verificada no final de maio, quando este cabaz desceu 59 cêntimos, dos 130,66 euros para os 130,07 euros. Ainda assim, o conjunto de 44 artigos custa menos 7,71 euros (-5,56%) do que no dia anterior ao do arranque da medida.
As curgetes e as ervilhas congeladas foram os alimentos que mais aumentaram de preço na última semana (+15%), para 1,96 e 3,65 euros, respetivamente. O azeite virgem extra passou a custar mais 13%, para 7,36 euros. Contudo, estes produtos estão longe de ser os que mais encareceram desde que a medida entrou em vigor: os brócolos e a maçã Gala custam mais 11% desde o dia anterior ao início da medida, contabiliza a Deco Proteste.
Olhando para a variação de preços do cabaz desde o início do ano, a cebola teve o maior agravamento, custando mais 29% do que no dia 4 de janeiro, para 1,78 euros; o azeite virgem extra surge na segunda posição, com o preço a aumentar 24%; o carapau custa mais 46 cêntimos, para 4,75 euros, traduzindo um aumento de 11%.
Por categorias de produtos, apenas os congelados ficaram mais caros desde que arrancou a isenção de IVA em 44 artigos.
Cabaz essencial aumenta mais de cinco euros
Mais expressivo foi o aumento do cabaz essencial. O conjunto que reúne 63 produtos alimentares passou a custar mais 4,46 euros do que na semana passada, traduzindo-se num aumento de 2,05% face à semana passada. Ao fixar-se nos 222,06 euros, o cabaz registou o preço mais alto em cerca de um mês: a 10 de maio, o conjunto de bens custava 222,86 euros.
Face ao mesmo período de 2022, o aumento é de 20,77 euros, ou seja, mais 10,32%, segundo as contas da Deco Proteste.
Tal como no cabaz do IVA zero, a curgete, as ervilhas ultracongeladas e o azeite virgem extra foram os bens que mais contribuíram para o agravamento dos preços. Fora da isenção do IVA, os medalhões de pescada passaram a custar mais 12%, para 6,15 euros, e os douradinhos de peixe ficaram mais caros em 10%, para 6,20 euros.
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