João Galamba descarta novo aeroporto em Santarém. “Acho longe”
"Acho longe". Foram estas as palavras do ministro das Infraestruturas quando questionado sobre a possibilidade de o aeroporto ser construído em Santarém. "É a perspetiva dele", diz Rosário Partidário.
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, descartou esta terça-feira a possibilidade de localizar o novo aeroporto em Santarém. Em declarações na CNN Portugal Summit, Galamba disse que “[acha] longe” um aeroporto em terras ribatejanas. “Se acho que a probabilidade de ser viável é alta? Não, é baixa”, acrescentou o governante.
Perante esta posição, a presidente da Comissão Técnica Independente (CTI), Maria do Rosário Partidário, assegurou à Renascença que “todas as hipóteses” estão em cima da mesa e a serem analisadas. Recorde-se que é a CTI que está a avaliar as nove opções finalistas para o reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa.
Rosário Partidário sublinhou ainda que a resolução do Conselho de Ministros manda a CTI avaliar “todas aquelas opções”. “Daquilo que eu ouvi, a única coisa que [Galamba] achou é que [Santarém] era muito longe, mas era na perspetiva dele”, disse.
Daquilo que eu ouvi, a única coisa que [Galamba] achou é que [Santarém] era muito longe, mas era na perspetiva dele.
Em “cima da mesa” estão sete localizações e nove opções estratégicas para reforçar da capacidade aeroportuária de Lisboa: Humberto Delgado com Campo de Tiro de Alcochete, Pegões, Humberto Delgado com Pegões, Rio Frio com Poceirão, Portela + Montijo, Montijo + Portela, Campo de Tiro de Alcochete, Portela + Santarém e Santarém sozinho.
A “corrida” à futura localização do aeroporto começou com cinco opções avançadas pelo Governo. A CTI acrescentou no final de janeiro o aeroporto de Beja e Portela+Alverca, depois de os projetos lhe terem sido apresentados. A 8 de abril foi adicionada a Base Aérea de Monte Real e, por iniciativa da comissão técnica, Alcochete+Portela.
Em abril foram acrescentadas mais oito opções, na sequência da consulta aberta aos cidadãos no início de março: Ota, Rio Frio ou Poceirão, que já foram consideradas no passado, e ainda Apostiça, Évora, Sintra, Tancos e Pegões.
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