“Deixemos a justiça funcionar”, diz Costa sobre ex-secretário de Estado da Defesa Nacional
O primeiro-ministro recusou comentários sobre a saída de Marco Capitão Ferreira, que foi constituído arguido e alvo de buscas no âmbito do processo Tempestade Perfeita.
O primeiro-ministro não quis comentar a mais recente saída do Governo, após a demissão do secretário de Estado da Defesa Nacional, reiterando apenas que se deve deixar “a justiça funcionar”. Esta é a 13.ª demissão no Governo desde que tomou posse, mas António Costa disse estar focado em “governar”.
O secretário de Estado da Defesa Nacional, Marco Capitão Ferreira, pediu a demissão esta sexta-feira, tendo depois sido constituído arguido e alvo de buscas no âmbito do processo Tempestade Perfeita. Marco Capitão Ferreira é suspeito dos crimes de corrupção e participação económica em negócio. Em comunicado, a Polícia Judiciária adianta ainda que no âmbito desta operação realizou esta sexta-feira “mandados de busca, um de busca domiciliária e o outro de busca não domiciliária, visando a recolha de elementos probatórios complementares e relacionados com suspeitas de práticas criminosas no exercício de funções públicas”.
Este sábado, o Governo reúne num Conselho de Ministros informal em Sintra, mas à chegada o primeiro-ministro não quis fazer declarações sobre o caso, dizendo apenas: “deixemos a justiça funcionar”, em declarações transmitidas pela RTP3. António Costa reiterou também que se dedica “pouco à análise política” e mais ao que lhe “compete”: a “governar”.
Os governantes reúnem-se este sábado para um “balanço geral da situação do país, para que os ministros falem sobre as suas áreas e prioridades”, salientou o primeiro-ministro. “Tradicionalmente no final do ano político temos um encontro informal para reflexão sobre o caminho percorrido, o que temos de corrigir e acelerar”, acrescentou.
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