IAPMEI já tem vice-presidente. Sara Carrasqueiro é o nome escolhido pelo Governo

Falhada a passagem de Marco Neves do Banco de Fomento para o IAPMEI, Costa Silva aponta Sara Carrasqueiro para o cargo criado para dar resposta aos programas de fundos europeus.

Mais de um ano depois de ter sido criado, em maio do ano passado, para “reforçar a capacidade do IAPMEI na implementação do PRR”, o cargo de vice-presidente do instituto público vai ser finalmente preenchido. Sara Carrasqueiro, assessora do conselho de administração da Serviços Partilhado do Ministério da Saúde (SPMS), é o nome escolhido pelo Ministério da Economia.

A designação, em regime de substituição, foi finalmente publicada em Diário da República esta segunda-feira, com o despacho assinado pelo ministro da Economia, António Costa Silva, a salientar a “competência técnica, aptidão, experiência profissional e formação adequadas” ao exercício desta função.

Licenciada em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico e com mestrado em Engenharia da Saúde feito na Universidade Católica, a até agora assessora da SPMS ocupou antes o cargo de vogal do conselho diretivo da AMA – Agência para a Modernização Administrativa (entre março de 2018 a setembro de 2022).

A nova vice-presidente do IAPMEI, que começou a carreira como responsável técnica de uma unidade laboratorial no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge – INSA, é professora auxiliar convidada do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP), ficando autorizada a “exercer a atividade de docência em estabelecimentos de ensino superior público ou de interesse público”.

Como o ECO noticiou em primeira mão, Marco Neves, ex-administrador executivo do Banco Português de Fomento e atual presidente da Lisgarante, tinha sido o nome escolhido pelo Governo para ser o braço-direito de Luís Guerreiro – até à reorganização interna do instituto, que perdeu a lógica regional, o conselho diretivo tinha apenas três membros, presidente e dois vogais –, mas acabou por não haver “acordo sobre as condições de contratação”.

Os membros do conselho diretivo do IAPMEI são equiparados, para efeitos remuneratórios, a gestores públicos e “podem exercer, por inerência, sem lugar a qualquer acréscimo remuneratório, funções não executivas de administração nas sociedades participadas pelo IAPMEI, nos termos da lei”, lê-se no decreto-lei que aprovou a orgânica do IAPMEI. De acordo com o relatório e contas mais recente (de 2021), o salário mais elevado pago na agência, é de 6.488,97 euros mensais brutos.

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