PIB da Zona Euro trava a fundo com crescimento de apenas 0,6%. Portugal entre as economias que mais crescem
A taxa de crescimento homóloga do PIB foi quase metade do registado no primeiro trimestre. Entre os membros da Zona Euro, Portugal foi das economias que mais cresceu no segundo trimestre.
A economia da Zona Euro mostrou sinais de recuperação no segundo trimestre do ano, terminando o período de abril a junho com um crescimento em cadeia de 0,3%, que compara com uma taxa de crescimento nula no primeiro trimestre e com uma contração de 0,1% no quarto trimestre. Portugal está entre as economias (para as quais já há dados) com melhor desempenho no segundo trimestre.
No entanto, os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat com base em apenas 11 países para os quais existe informação disponível, mostram também uma taxa de crescimento homóloga da Zona Euro de apenas 0,6% no segundo trimestre que, apesar de ficar acima dos 0,5% antecipados pelos analistas fica bem abaixo da taxa de crescimento homóloga de 1,1% registada no primeiro trimestre do ano.
Entre os 11 Estados-membros que já divulgaram os seus dados, Portugal é uma das estrelas que mais brilhou no segundo trimestre, ao apresentar uma taxa de crescimento homóloga do PIB de 2,3% — se bem que, no caso nacional, este é um abrandamento face ao crescimento homólogo de 2,5% no primeiro trimestre.
Com melhor desempenho que a economia nacional só a Irlanda, que registou uma taxa de crescimento homólogo de 2,8%, face aos 2% no s três meses anteriores. A Irlanda foi também um dos três países do espaço do euro a apresentar uma taxa de crescimento homólogo acima da registada no primeiro trimestre. Os outros dois foram a Alemanha, que passou de uma contração de 0,3% do PIB no primeiro trimestre para uma contração de 0,1% no segundo trimestre; e a Lituânia, que passou de uma contração de 2,5% para um crescimento homólogo do PIB de 0,9% no segundo trimestre.
Destaque ainda para a Alemanha que saiu de uma situação de recessão técnica, ao fechar o segundo trimestre com uma taxa de crescimento do PIB em cadeia nula, após dois trimestres consecutivos de contração em cadeia.
Entre os países que mais carregaram a fundo no travão está Espanha — o principal parceiro comercial de Portugal –, que após crescer, em termos homólogos, 4,8% no primeiro trimestre, fechou o segundo trimestre com um crescimento de 1,8%. Destaque também para Itália, que passou de uma taxa de crescimento homóloga de 2% para 0,6% e ainda para Áustria, que depois de crescer 1,8% no primeiro trimestre, o PIB contraiu 0,3% no segundo trimestre.
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