Governo garante que pedidos para alargar creches gratuitas estão já em conclusão

O regresso ao trabalho, após as férias de verão, está à porta e com isso ganha terreno a preocupação sobre onde deixar as crianças. Depois de, esta manhã, ter sido noticiado que as famílias ainda não têm acesso garantido às creches gratuitas, o Ministério do Trabalho assegurou ao ECO que os pedidos feitos tanto pelas creches do setor social e solidário como pelas creches do privado para alargar a capacidade existente já estão na fase de conclusão.

“Estão, neste momento, a ser concluídos os processos que foram apresentados pelas creches do setor social e solidário e do setor lucrativo para alargar a capacidade existente e garantir a disponibilização de novas vagas“, realça o gabinete de Ana Mendes Godinho, em declarações ao ECO.

Esta manhã, o Jornal de Notícias avançou que ainda há creches privadas que não têm aprovados os pedidos para integrar o programa Creche Feliz, impossibilitando as famílias de requererem a frequência gratuita.

Segundo o jornal, a situação é particularmente grave no Porto e Aveiro, onde não terá ainda sido aprovado qualquer processo dos estabelecimentos particulares para integrar o programa. Além disso, de acordo com a presidente da Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos do Ensino Particular, as creches nesses distritos não estão a conseguir aumentar os lugares disponíveis.

O ECO questionou, por isso, o Ministério do Trabalho sobre essa situação e da Praça de Londres chegou a indicação de que os processos em causa estão em conclusão. “Tem estado a ser desenvolvido um trabalho conjunto para identificação de situações que surgem e sua resolução, com uma grande mobilização da Segurança Social”, salienta o Governo.

Para a primeira semana de setembro, o Ministério do Trabalho promete um balanço da medida Creche Feliz e do alargamento das vagas.

Desde janeiro que as crianças nascidas a partir de 1 de setembro de 2021 podem frequentar, de forma gratuita, as creches da rede solidária sem acordo de cooperação e do setor privado, quando não existem vagas gratuitas nas creches do setor social e solidário, nos concelhos pretendidos.